quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tabela de Gastos Espetáculo Karimai

Gente, até agora a montagem para o espetaculo está em R$ 11.137.56

Tabela de Gastos Espetáculo Karimai

Serviço
Valor
Falta
Quitado
Difreitas
R$ 3.000,00
R$ 1.500,00
R$ 1.500,00
Geraldo
R$ 2.000,00
R$ 1.000,00
R$ 1.000,00
Ariane
R$ 2.415,00
R$ 2.415,00

Jamal
R$ 500,00


Tecidos Figurino Brancos
1º compra
R$ 424,00

R$ 424,00
Tecidos Figurino
2º compra

R$ 426,85

R$ 426,85
Tecidos Figurino
3º compra

R$ 494,71

R$ 494,71
Tecidos Figurino
4º compra

R$ 760,00
R$ 760,00

Confecção Ingressos
R$ 150,00


Souza Junior
R$ 150,00

R$ 150,00
Adereços São Paulo (leques, mascaras, etc...)
R$ 290,00

R$ 290,00
Tecido coloridos adereços
R$ 146,00

R$ 146,00
Chapéus palha
R$ 6,00

R$ 6,00
Bacia
R$ 20,00

R$ 20,00
Lata
R$ 15,00

R$ 15,00
Cartaz
R$ 340,00


Convites



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Outddor
















R$ 11.137,56




Diário de Bordo - Fernanda Jayne Domingo 16/08/15

Diário de Bordo - Fernanda Jayne
 Domingo 16/08/15

Aprender a conviver com as pessoas é um exercício diário, que as vezes não é fácil... Confesso, sou um pouco difícil de se conviver, não sei fingir o que sinto e acabo transmitindo isso da pior forma que é me fechando no meu mundo... Não tendo um posicionamento.
Percebo que alguns bailarinos não se dedicam tanto quanto outros. Isso me incomoda, pois a falta de comprometimento afeta de forma negativa no andamento do espetáculo. Entendo que todos tem compromissos fora da companhia, porém chega uma hora na qual temos que fazer escolhas...
O ensaio de domingo pra mim foi cansativo, não fisicamente mas mentalmente. Atitudes durante o ensaio me deixaram muito chateada e acredito que isso ficou claro.
No entanto, o processo coreográfico está sendo muito gratificante. Poder conhecer o ser Karimai e suas histórias através dos seus amigos e familiares, contribuiu muito nas pesquisas para construirmos nossas partituras coreográficas. Não só nas coreografias mas no crescimento e aprendizado como ser humano. A cada encontro e palestra que tivemos saia outra pessoa, mais espiritualizada.
Como disse a Eneida o espetáculo Karimai vai ser um divisor de águas nas nossas vidas... Isso já esta acontecendo.
NÃO ECONOMIZEMOS!!!




Diario de Bordo Ensaio Fotografico por Kelyenne Maia

os, segundo um cobrador de ônibus, ele demora em torno de 1h40min vindo do Juazeiro para o Crato. Ao chegar na parada meu ônibus havia acabado de sair, então peguei a topiq, Achei que demoraria à chegar na praça, mas dessa vez foi super rápido, então na praça padre cicero pequei um moto taxi e fui direto para a casa do Alyson. 
Ao chegar lá ja estavam alguns bailarinos assim como o fotografo, a mesa ja posta (que estava linda por sinal) só aguardando os que ficaram de chegar para tomarmos café juntos. foi um momento de bastante descontração.
fomos para a estrada que sobe ao horto, mas antes pegamos a Rosi e Lucivania que aguardavam no memorial. A Luciany que é nossa produtora também estava juntinho. 
Não sei como descrever esse momento... o Alysson pediu agilidade e dividiu a turma para que assim o trabalho tivesse maior fluidez, enquanto um grupo se preparava na frente de uma casa outro grupo ja se encaminhava pra outra, mas os grupos se misturaram no decorrer do trajeto o que foi muito bom, pois eram todos numa foto, depois a metade, as vezes dois ou três, isso sem contar da participação dos transeuntes e dos moradores das casas, todo o trajeto fizemos descalços, com as nossas próprias roupas dentro da proposta feita pelo diretor. 
o Alysson nos pediu que procurássemos casa coloridas ou que encaixassem com a proposta do trabalho, levamos alguns adereços que farão parte do trabalho, como tecidos coloridos, sombrinha, leques e máscaras. A Rosana que estava também no aporte e nos abastecia de água e de estímulos. Não chegamos até o horto, mas chegamos perto, e o nosso fotografo tentou captar todos os momentos, até aqueles após o trabalho terminado, pois percebi que enquanto descíamos ele ainda continuava a fotografar pessoas nas casas, no caminho etc.
Esse foi um domingo cheio de risos e ficamos na curiosidade de ver a imagens. Foi Lindo


Diario de Bordo Kelyenne Maia REFERENTE AO DIA 28 DE JULHO

REFERENTE AO DIA 28 DE JULHO

NESTE dia a Rosi me pediu para puxar a aula, e por recomendação do diretor da companhia deveria ser algo bem puxado, cheguei alguns minutos antes da aula iniciar para que eu pudesse preparar a sala para os bailarinos, mas ao chegar ja estava uma equipe retirando o linóleo branco, pois este seria usado para o espetáculo KARIMAI, logo em seguida colocando nosso linóleo preto.
ficamos organizando a sala todos juntos, por conta desse fato não pude ministrar minha aula, pois essa ação de troca de linóleo levou mais tempo que esperávamos, realizamos somente um alongamento individual para não atrasarmos o ensaio, pois além do pouco tempo que temos teríamos a visita da penha (esposa do karimai) prestigiando o ensaio.
o ensaio foi um pouco conturbado, pois separamos os os dois elencos e como alguns haviam faltados era necessário passar as mudanças das coreografias. Apesar do caos aparente esse momento foi importante porque precisávamos nos situar espacialmente, nas entradas e saídas assim como entender melhor como funcionará essa dinâmica de dois grupos a se apresentar.
neste mesmo dia conseguimos dar uma melhorada na coreografia das lavadeiras, pois a mesma necessitava de modificações assim como se encaixar melhor na musica, então após o ensaio ficamos ate mais tarde realizando essas modificações.

A cada encontro o trabalho ganha corpo, ganha rosto, ganha espirito cheio de fibra... é muito gratificante ver a garra e o empenho de todos neste trabalho. Vamos que vamos!!!!!

Diario de bordo Leonard

Quarta feira a noite, encontro extra da companhia.
Começamos com um aquecimento ministrado por Alysson, logo depois passamos algumas partes do espetáculo. Logo em seguida Alysson nos dividio em dois grupos de quatro sendo que em um dos grupos tinhão dois casais, sendo que um desses casais, estavam passando a coreografia para o outro, enquanto o outro grupo estava limpando a coreografia de grupo.
Sentimos um pouco de dificuldade, no espetáculo não e só a movimentação existe um trilha sonora que está sendo desenvolvida especialmente para esse trabalho, Passamos a coreografia pra o Alysson, da segunda vez ele pôs uma das músicas para que com a coreografia pudesse de alguma forma encaixar, por mais que a coreografia tivesse sido inicialmente criada com outra música, com essa nova música já pronta do espetáculo casou com a coreografia. Foi aí que então o Alysson nos deu alguns direcionamento e com isso limpar a coreografia. Diante disso tudo os dois grupos estacam trabalhando ao mesmo tempo.
Em seguida mostramos para o segundo grupo as alterações proposta por Alysson, logo em seguida o segundo grupo, mostrou o duo, enquanto isso nos ficávamos observando. O que foi inicialmente criado como um duo, quando pude ver os dois casais em cenas pude perceber que por mais que estivesse quatro pessoas em cenas mas cada casal estava no seu mundo e de alguma forma conectados de maneiras diferentes, e como se fosse os dois casais num só, como Penha falou no primeiro encontro externo da companhia, que foi mais ou menos assim, “as vezes Luiz me pedia para eu ficar na frente dele fazendo poses enquanto ele pintava”, parando pra pensar eu liguei a fala dela no que eu pude observa, era como se fosse o quadro deles e logo ao lado eles dois, como se os rabiscos tomassem formas.
No outro momento passamos as mudança para o outro grupo, passamos novamente a coreografia só que dessa vez com música para que Alysson pudesse documentar em vídeo. E por fim fomos relembrar uma coreografia criado em um outro encontro extra da companhia, que era dos casais, essa cena acontece logo depois do duo.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dia do Bordo 29 07 2015 por Allef Lira

Sair de casa para ensaiar nesta quarta-feira, 29 não foi uma atividade prazerosa. O cansaço toma de conta do meu corpo desde a semana passada, estou tendo aula o dia todo para compensar as duas semanas que estivemos de recesso. A cada dia que passa meu corpo, automaticamente, se entrega ao cansaço físico e mental mais rápido. Cheguei na ADC meio para baixo, com mal-estar, acho que por não ter alimentado-me direito nesse dia, isso perdurou até o final do aquecimento. Já convicto de que não aguentaria fazer um ensaio legal e que iria pedir ao Alysson apenas para marcar, o mesmo pede para começarmos e algo toca-me, no meu subconsciente uma voz dizia, "não se entregue", "não economize", "não desista..." e ficou ressoando várias vezes. Após o primeiro passadão, vendo que estava exausto e que a voz já não martelava mais na minha cabeça, resolvi que eu mesmo falaria aquilo pra mim e fiquei o tempo todo repetindo para não desistir e não economizar.
Se isso tivesse acontecido há algum tempo atrás eu teria desistido, teria pedido apenas para marcar ou até mesmo ficar só observando, mas pelo contrário, fui forte e cheguei até o fim. Força proveniente, acredito eu, da energia de Karimai, ser que mesmo depois de sua partida física, continua com atos de bondade e transbordando energia positiva. Não o conheci pessoalmente, mas não precisou para saber o quanto era generoso, sou grato a família e amigos por ter falado desse ser incrível, pelos momentos de troca, pelas lembranças que tanto mexeram comigo, por todo aprendizado. Obrigado Penha, Clara, Eneide e Elisângela por falar de suas particularidades, de seus momentos íntimos com Karimai, por ter me apresentado o "NÃO ECONOMIZE" (algo que levarei pra sempre e usarei em todos os momentos que parecerem difíceis). Obrigado Alysson por proporcionar-me essa vivência incrível.
Desejo que a energia de Karimai permeie por nossos ensaios e apresentações, em nossas vidas, fazendo-nos lembrar, sempre, de sua bondade. Ah, e Não Economizemos, afinal, pra quê economizar naquilo que tanto amamos fazer?

Allef Lira.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Diario de Bordo por Thiago Gomez

Diário de Bordo – Espetáculo Karimai
28 de Julho de 2015
Por Thiago Gomez

Bailarinos são vaidosos. Querem está em palco, querem ocupar um lugar de destaque, querem elevar sua imagem e algumas vezes apenas exaltar sua presença, dissociando-se da imensidão da obra e da grandeza que é a dança.
Por algum tempo acreditei que dançar um espetáculo vinha acrescido do glamour do bailarino em cena e que o trabalho estava a favor de tal. Equívoco que aos poucos fui/vou corrigindo.
A presença do intérprete na mise-en-scene lhe dar automaticamente um ponto de brilho, pois existe um aparato de fatores que colaboram para tal, mas há questões que são ainda mais profundas e transcendem tais casos meramente fúteis.
Vivenciar o processo de criação do espetáculo Karimai têm me feito refletir sobre essas questões, desconstruí-las e dar espaço para outros pensamentos, outras possibilidades, outras reflexões.
Acredito imensamente na generosidade, na humildade, nas boas energias que a criação nos presenteia. Estamos desenvolvendo uma sensibilidade impar, delicadeza, uma sutileza neste processo que vão além de qualquer outro fator. É visível o fortalecimento e a coletividade da companhia e como estamos todos trabalhando, direta ou indiretamente, em razão do espetáculo.
Quanto mais nos aprofundamos no tema gerador do trabalho, percebo que precisamos presentear a plateia com toda essa humanidade que representa a figura de Luis Karimai, esse amor ao próximo, esse respeito para com a natureza, para com as coisas simples, singelas, esse respeito pela vida. E as questões que cito no início do escrito tornam-se banais, tornam-se nada, pois a profundidade, a nobreza de Karimai ultrapassa toda e qualquer ninharia.
Tornamo-nos pássaros, tintas, rabiscos, figuras, ar, luz, água, povo, cor, paisagem, céu, seres alados, tornamo-nos amor.
Humildade. Humanidade. Karimai. Estamos nos humanizando. Estamos nos construindo pessoas melhores. Vai além da criação. Estamos sentindo Luis Karimai e se embebendo desse ser de luz, que nos tanto nos ensina mesmo não estando mais presente fisicamente.

Em suma, gostaria de ressalvar minha profunda admiração por este trabalho, que independente, de participar como intérprete, equipe técnica, apoio, ou qualquer outra ramificação de execução do mesmo, estaria feliz, pois o aprendizado e edificação de um ser melhor constroem-se a cada vivência. Simplicidade, sinto-me invadido por essa palavra.